Espaço Entrevistas | Rui Mesquita, jogador do GDR Canaviais

A entrevista de hoje é com o médio Rui Mesquita, atualmente ao serviço dos Canavias, o Rui conta no seu curriculum com passagens pelo CD Montigo, Atletico CP, Palmenlense, Lusitano de Évora, Monte Trigo, Juventude de Évora, Redondense e Sp. Viana.

Futebol Distrital – Quando surgiu o gosto pelo futebol?

Rui Mesquita – Desde pequeno, como qualquer um que sonha ser jogador de futebol. Ninguém me incutiu o gosto pela bola, eu dormia com ela. Comecei nos torneios da cidade e fui eu que pedi ao meu pai para me levar aos treinos ao meu primeiro clube o C.D Montijo. Foi aí que percebi que podia acontecer.

FD – De todas as equipas que representas-te qual foi a mais marcante? E porque?

RM - Há sempre mais que uma, mas o C.D Montijo, porque me deu a possibilidade de começar a acreditar e sem dúvida o Vitória de Setúbal, porque foi aí que me formei como pessoa e como jogador, me tornando profissional de futebol, que era o meu desejo.

FD - Qual o momento que mais recordas pela positiva na tua carreira? E um momento negativo?

RM – O futebol tem vários momentos marcantes nos dois aspectos, mas destaco talvez, quando venci o torneio Lopes da Silva sub 17, sendo chamado à Seleçao Nacional. Pela negativa, a lesão que sofri ao serviço do Atletico Clube de Portugal. Muito tempo de paragem, o que me impediu de tera feito um bom contrato. Nunca mais vou esqueçer aquele jogo.

FD – Na época transata começou no Redondense e a meio da mesma mudas-te para Viana, qual foi o motivo dessa mudança?

RM – O motivo foi um primeiro convite do viana que acontecera antes de iniciar no redondense, que na altura recusei, pois apareceu um convite de um grande amigo ( luis canhoto), na qual não podia recusar, e depois a insistencia por parte do viana uma segunda vez, que apos a saída do redondensese se prontificou a fazer novamente o convite. Claro que nao podia recusar.

FD – Conquistaste um trofeu importante no Sp. Viana, qual foi a sensação de levantar a Taça AF Évora?

RM – Foi a segunda taça de Évora que conquistei. Teve um sabor enorme. Fizemos uma boa campanha até à final, e jogamos em casa com um grande apoio. A vitória era importante para os jogadores e para o clube, pois tínhamos ficado em segundo no campeonato. A Taça não podia fugir de Viana e não fugiu. Foi um momento sensacional durante e depois do jogo, com uma grande festa juntamente com aqueles que nos apoiaram ao longo da época. Espero ganhar mais uma!!!

FD – Na presente temporada irás representar o GDR Canaviais, quais foram os motivos que te levaram a aceitar esse desafio?

RM – Gosto de desafios. Os motivos foram vários, a nível profissional e pessoal. A nível desportivo foi um convite para um projecto aliciante, com objetividade, na qual acredito que tem pernas para andar e também a forma e a insistência das pessoas responsáveis, no acreditar que eu poderia acrescentar mais alguma coisa a esse projecto. Acredito que posso ser útil em novos desafios. Essa parte também prevaleceu um pouco.

FD – Sentes que a tua atual equipa tem condições para lutar pela conquista da Divisão de Elite?

RM - Ninguém é campeão antes de começar e todos querem ganhar. Claro que há equipas que adquiriram outro estatuto ao longos dos anos. Acho que podemos fazer algo engraçado e o que sinto é que temos uma equipa e um bom grupo, que vai criar condições para começar bem o campeonato, pensando somente jogo a jogo, domingo a domingo. Na taça conseguir caminhar o mais longe possível.

FD – A nível pessoal quais são os teus principais objetivos para esta época?

RM – Serão os mesmos de sempre, aqueles que me acompanham desde que comecei. O empenho, a determinação, a coragem, a humildade, o aprender e o poder ensinar. Não abdico deles, foram os que me levaram até aqui. Pensando claro nos objectivos do grupo de trabalho e os individuais a que me propus para esta nova época.

Desejo a todos um boa época desportiva a todos os níveis.

Foi um prazer e obrigado pelo convite.

Agradeço a tua disponibilidade, desejo-te a maior sorte tanto a nível desportivo como a pessoal. Um grande obrigado.

Luís Silveiro